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A Ciência por Trás da Crise dos Opióides (Análise por Anderson Heller)

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Por Anderson Heller

Sumário

A mais recente minissérie, “Império da Dor”, disponível na Netflix, vem conquistando a atenção do público, e dentre esses, amigos meus, que são médicos e me sinalizaram que começaram a assistir.

Estrelada por Matthew Broderick e Uzo Aduba, sob a direção de Peter Berg, a série mergulha profundamente na origem e nas consequências devastadoras da epidemia de opioides nos Estados Unidos.

Em “Império da Dor” , somos apresentados a Edie Flowers, interpretada por Uzo Aduba, uma investigadora que começa a desvendar a introdução do OxyContin, uma medicação promovida como não viciante, no mercado farmacêutico.
À medida que a trama se desenrola, a realidade sombria da epidemia de opioides torna-se aparente.

Embora a série possui elementos ficcionais, a crise de opioides é profundamente real e devastadora.
Durante o final da década de 1990, a Purdue Pharma, comandada pela influente família Sackler, obteve aprovação para produzir e distribuir em massa o OxyContin, promovido como um marco na medicina para o tratamento da dor e na sua composição inclui a oxicodona, um ingrediente até duas vezes mais potente que a morfina e intimamente relacionado à heroína.

Com uma estratégia de marketing audaciosa ( com lindas mulheres na visitação médica, muito dinheiro e promoção) o que incentiva os médicos a prescreverem o medicamento de forma quase indiscriminada, a farmacêutica viu uma ascensão meteórica em seus lucros. Contudo, omitiu intencionalmente o potencial psicodélico e viciante da droga.
A dependência do OxyContin levou muitos a conhecerem também a heroína, resultando em inúmeras mortes por overdose, desmantelando famílias.

A situação alcançou tamanha proporção que, em 2019, a Purdue Pharma buscou proteção contra falência devido às inúmeras ações judiciais relacionadas à crise dos opióides. No entanto, recentemente, a Suprema Corte dos EUA bloqueou o acordo de falência da farmacêutica, uma vez que isso protegeria os Sacklers, que haviam retirado bilhões da empresa antes da declaração de falência.

“Assisti à série completa e recomendo que você também assista e compartilhe com amigos e parentes. A série aborda o impacto do mercado farmacêutico e sua poderosa indústria. Ao longo da história, verá como certas práticas podem influenciar a percepção da saúde e das terapias medicamentosas.
É importante estarmos informados e buscarmos sempre conhecimento sobre saúde e bem-estar.”

O que são os medicamentos Opióides?

Os medicamentos analgésicos opióides, frequentemente referidos como opiáceos, representam uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de dores intensas. Em vista dos desafios associados ao seu uso, incluindo a possibilidade de dependência e efeitos colaterais significativos, emerge um cenário de incertezas e cautela em relação a essas substâncias.

Os opióides são agentes farmacológicos empregados para aliviar a dor. Diversos tipos de analgésicos estão disponíveis, cada um adequado a distintos tipos de dor. Em muitos casos, médicos inicialmente prescrevem opções de menor potência, como paracetamol ou ibuprofeno. No entanto, quando essas alternativas se mostram ineficazes, especialmente para dores de maior intensidade, os opioides podem ser considerados.

O mecanismo de ação dos opioides ocorre por meio da ligação a receptores localizados no cérebro, medula espinhal, intestino e outras partes do corpo. Esse processo resulta na atenuação da percepção da dor, na modificação da reação do indivíduo à dor e no aumento da tolerância à mesma.

Variedades de Opioides

A categoria de opioides é subdividida em dois grupos distintos:

1. Opioides Fracos: Este grupo inclui substâncias como codeína e di-hidrocodeína. Embora classificados como fracos, é importante reconhecer que eles também desempenham papéis significativos no manejo da dor.

2. Opioides Fortes: Entre os opioides considerados potentes encontram-se tramadol, metadona, fentanil, morfina e oxicodona. É válido mencionar que, embora agrupados sob a designação “fortes”, a intensidade varia consideravelmente entre eles. Essa classe é frequentemente prescrita para dores de maior magnitude, como aquelas decorrentes de cirurgias, acidentes automobilísticos e também para pacientes em tratamento contra o câncer.

Efeitos Colaterais

Assim como ocorre com qualquer classe de medicamentos, os opióides também estão associados a diversos efeitos colaterais. De maneira geral, quanto maior a potência do opioide, maior a probabilidade de tais efeitos se manifestarem. Os efeitos colaterais mais comuns compreendem constipação, náuseas e sonolência.

1. Constipação: Para contrapor a constipação, frequentemente associada ao uso de opióides, médicos prescrevem medicamentos auxiliares.

2. Náuseas: As náuseas, frequentemente observadas no início do tratamento, tendem a diminuir à medida que o corpo se adapta à substância. Caso persistam, o médico pode prescrever medicamentos antieméticos.

3. Sonolência e Cansaço: A sonolência e a fadiga também tendem a diminuir com o tempo. Importante ressaltar que o consumo de álcool durante o tratamento pode intensificar a sonolência.

Efeitos Adversos Severos

O uso excessivo ou doses muito elevadas de opióides podem resultar em efeitos colaterais mais graves, tais como sonolência excessiva, confusão mental, tontura, desmaio e até mesmo alucinações. Em caso de manifestação desses sintomas, é crucial informar o médico imediatamente, podendo ser necessário ajuste na dose.

Tolerância, Dependência e Abstinência

A questão da tolerância, dependência e abstinência é inerente aos opioides, sobretudo quando utilizados por longos períodos.

1. Tolerância: Com o uso prolongado, a eficácia dos opioides tende a diminuir, o que pode requerer doses mais altas para manter o mesmo efeito analgésico.

2. Dependência: A dependência física pode se desenvolver em decorrência da tolerância. Não deve ser confundida com vício, mas sim com a necessidade de ajustes graduais na dosagem para evitar sintomas de abstinência.

3. Sintomas de Abstinência: Ocorrem quando uma dependência física é estabelecida e a administração do opióide é interrompida abruptamente. Os sintomas incluem ansiedade, insônia, sudorese, dores musculares, náuseas, diarréia, cãibras abdominais e bocejos.

4. Vício: O vício se caracteriza por um desejo compulsivo e incontrolável pelo opioide. Pessoas viciadas podem manifestar anseio pela substância mesmo após a dependência ter sido reduzida gradualmente. Embora incomum em pacientes que recebem prescrições legítimas para dor, o vício é uma preocupação.

Em suma, os analgésicos opióides representam uma ferramenta poderosa no tratamento da dor intensa, mas seu uso requer uma abordagem cuidadosa. Os médicos devem avaliar cada caso individualmente, considerando os riscos e benefícios antes de prescrever essas substâncias. Pacientes, por sua vez, devem estar cientes dos efeitos colaterais, riscos de dependência e abstinência, buscando sempre uma comunicação aberta com seus profissionais de saúde para garantir um tratamento seguro e eficaz.

Outros Casos de Medicamentos para Dor e seus Efeitos Colaterais nos EUA

A história dos Estados Unidos é marcada por outras situações envolvendo também medicamentos para a dor. Mesmo em um país com um nível sociocultural como os EUA, ainda ocorrem muitos lançamentos de drogas das mais diversas áreas pelas grandes farmacêuticas americanas que só vamos saber, futuramente dos desastres fisiológicos, após sequelas ou morte de muitos americanos.

Trabalhando como balconista de farmácia a alguns anos atrás , acompanhei o lançamento do medicamento Vioxx, uma promessa de ser o melhor anti-inflamatório do mercado. Na época ainda era costume a prescrição de Cataflan , Voltaren, Feldene , Tandrilax e outros, como anti-inflamatórios para as dores e inflamações osteoarticulares.

Abaixo, chamo a atenção para alguns casos marcantes e depois trago a tona uma chamada para os tradicionais Paracetamol e Dipirona:

1. **Fen-Phen:** Nas décadas de 1980 e 1990, a combinação de dois medicamentos, a fenfluramina e phentermina, conhecida como Fen-Phen, foi prescrita como uma solução milagrosa para perda de peso. Mais tarde, foi associada a problemas cardíacos e retirada do mercado em 1997.

2. **Vioxx (Rofecoxibe):** Aprovado em 1999, este anti-inflamatório não esteroidal foi associado a riscos cardíacos. Estima-se que tenha causado entre 88.000 a 140.000 casos de doença cardíaca. Foi retirado do mercado em 2004.

3. **Thalidomida:** No início da década de 1960, a thalidomida, inicialmente promovida como um tratamento seguro para insônia e náuseas durante a gravidez, resultou em milhares de nascimentos com deformidades. Nos EUA, a FDA não aprovou seu uso, graças ao trabalho da farmacêutica francesa Oldham Kelsey, evitando uma crise maior no país.

Vamos explorar um pouco mais o caso do analgésico Vioxx ( rofecoxib ), que é um exemplo relevante de medicamento que foi retirado do mercado devido a sérios efeitos colaterais e que, eu mesmo presenciei, a sua entrada e saída das farmácias:

Vioxx (Rofecoxib):
O Vioxx foi um medicamento anti-inflamatório não esteroidal (AINE) que foi introduzido no mercado em 1999. Era comumente prescrito para o tratamento de dor aguda, osteoartrite e dores ocasionadas pela fase menstrual.

Razões para a Retirada:

1. Riscos Cardiovasculares:
Estudos revelaram que o uso de Vioxx estava associado a um risco aumentado de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Esses riscos eram especialmente significativos em pessoas que usavam o medicamento a longo prazo ou em altas doses.

2. Revisão de Segurança:
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA iniciou uma revisão completa da segurança do Vioxx após a divulgação dos resultados de estudos que apontavam para esses riscos cardiovasculares.

3. Retirada Voluntária:
Em 2004, a Merck, fabricante do Vioxx, retirou voluntariamente o medicamento do mercado global. Esse foi um dos exemplos mais notórios de retirada de um medicamento amplamente usado.

4. Consequências Legais e Financeiras:
A retirada do Vioxx do mercado levou a numerosas ações judiciais contra a Merck. Muitos pacientes e suas famílias alegaram que a empresa não forneceu informações suficientes sobre os riscos cardiovasculares associados ao medicamento.

O caso do Vioxx serve como um lembrete de que, mesmo os medicamentos que passam por rigorosos processos de aprovação, podem posteriormente serem encontrados sérios riscos para a saúde. Destaca também a importância da monitorização contínua da segurança dos medicamentos após a sua introdução no mercado e a necessidade de transparência e responsabilidade por parte das empresas farmacêuticas.

Paracetamol e sua possível intoxicação hepática

O paracetamol, conhecido como acetaminofeno nos Estados Unidos, é um analgésico e antipirético amplamente utilizado.

No Brasil e em muitos outros países, ele está entre os medicamentos mais populares para o alívio da dor e redução da febre. Ele é adquirido sem prescrição médica e pode ser encontrado em diversas formas e dosagens farmacêuticas, adaptadas para diferentes faixas etárias. Em algumas formulações, é combinado com outros ativos farmacêuticos, como a cafeína no famoso Tylenol ou o cloridrato de tramadol, destinado ao tratamento de dor moderada.

Apesar de ser geralmente seguro quando administrado conforme as recomendações, o consumo excessivo de paracetamol pode resultar na formação de um metabólito tóxico. Esse metabólito pode causar estresse oxidativo e provocar necrose nos tecidos, afetando principalmente o fígado e os rins. Uma das consequências mais graves de uma intoxicação por paracetamol é a Falência Hepática Aguda, uma condição que, infelizmente, pode ser fatal.

A hepatotoxicidade induzida por este fármaco é a causa mais comum de insuficiência hepática aguda no Reino Unido ( responsabilizada anualmente por mais de 150 mortes ) e nos Estados Unidos.

Em 2014 no Brasil foi publicado um artigo na revista Exame, trazendo a preocupação dos reguladores de saúde nos Estados Unidos em relação ao uso do paracetamol, solicitando aos médicos não prescreverem medicamentos com mais de 325 miligramas de paracetamol por comprimido, devido ao risco de lesões graves no fígado.

Analgésicos populares nos EUA, como Vicodin e Percocet, contêm paracetamol e podem ser perigosos quando combinados com outros medicamentos ou álcool.
A FDA (órgão que regula alimentos e medicamentos nos EUA) afirmou que não há dados que mostram benefícios em tomar mais de 325 miligramas de paracetamol por dose que superem o risco de lesão hepática. A dose máxima diária recomendada para adultos é de 4.000 miligramas.

A FDA também aconselhou os pacientes a não consumirem mais de um medicamento contendo paracetamol de uma vez e a evitarem esses medicamentos se consumirem mais de três doses alcoólicas no mesmo dia.
Casos de overdoses não intencionais de paracetamol ainda são responsáveis por metade dos casos de insuficiência hepática, relacionada ao medicamento no país (EUA).

No Brasil, segundo dados do Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Hospital João XXIII (CIAT-BH), em Belo Horizonte – MG, no ano 2012, os analgésicos e anti-inflamatórios corresponderam a 11 % das intoxicações por medicamentos, sendo que o paracetamol foi responsável por 49% dos atendimentos.

Com o objetivo de analisar os casos de intoxicação por paracetamol, um estudo retrospectivo do tipo descritivo, feito a partir de casos de intoxicação atendidos e registrados no período de janeiro a dezembro de 2019, uma comissão técnica utilizou-se dos dados da unidade de Toxicologia do Hospital João XXIII e do sistema eletrônico de gestão hospitalar. Foram registrados 55 casos de intoxicação, sendo 34,55% de homens e 65,45% de mulheres. A faixa etária mais afetada foi a de 20-29 anos (27,27%), seguida de 15-19 anos (23,63%). A principal causa foi tentativa de autoextermínio (43 casos), seguida por acidentes (8 casos), erros de administração (2 casos) e automedicação (2 casos).
Concluindo que o paracetamol foi o analgésico com mais casos de intoxicações no referido hospital, uma importante referência em trauma, toxicologia e queimaduras da América Latina.

No ano de 2011, entre os 10.557 atendimentos referentes a intoxicações medicamentosas realizadas no Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul, o Paracetamol foi a segunda medicação mais incidente, sendo responsável 595 casos, com 62% deles, intencionais.

Durante o período que trabalhei em farmácia, lembro que o medicamento mais prescrito, sendo considerado eficaz para dores e inflamações gerais, era o Tandrilax. Considerava-o mais completo em termos de componentes ativos, pois tinha o relaxante muscular (carisoprodol), o anti-inflamatório (diclofenaco sódico), o estimulante (cafeína) e o analgésico e antitérmico (paracetamol). Naquela época, ele era um medicamento de tarja vermelha, disponível em caixas com apenas 30 comprimidos, e sua venda era restrita à prescrição médica.

Hoje em dia, é possível adquirir o Torsilax, que é um similar (com os mesmos ativos) do antigo Tandrilax, em blisters de 4 comprimidos diretamente no balcão de qualquer farmácia, sem a necessidade de prescrição. O cliente pode adquirir quantos blisters desejar. E muitos acabam consumindo este potente medicamento por conta própria ou por recomendação do balconista para tratar qualquer tipo de dor: de cabeça, dores no corpo ou febre acompanhada de mal-estar.
É importante refletir sobre os riscos associados a essa prática.

A automedicação, especialmente com medicamentos potentes, pode ser perigosa, e o uso inadequado pode levar a efeitos colaterais graves, interações medicamentosas e até mesmo a uma overdose. Além disso, o consumo excessivo e contínuo pode mascarar sintomas de doenças mais graves.
É essencial que os medicamentos sejam utilizados conforme orientação médica, e que os farmacêuticos e balconistas estejam bem informados para orientar corretamente os clientes.

Veja algumas marcas de medicamentos no Brasil que contém em sua fórmula o Paracetamol e que na maioria são vendas livre:


• Tylenol da Johnson & Johnson- ( marca que popularizou o Paracetamol no Brasil ),
• Torsilax da Neo Química;
• Tandrilax da Aché
• Infralax da EMS
• Mioflex da Cosmed
• Beserol da Daudt
• Revange da Ache
• Tilex da Jansen
• Tramadol

Efeitos Colaterais da Dipirona e o Perigo da Automedicação em crianças no Brasil

A dipirona é um analgésico e antipirético amplamente utilizado em muitos países, incluindo o Brasil. No entanto, seu uso não é isento de riscos e apesar de sua popularidade em alguns países, a dipirona foi proibida ou tem seu uso restrito em diversos outros, devido a preocupações com efeitos colaterais, sendo os mais graves a agranulocitose (uma condição rara mas potencialmente fatal, caracterizada pela diminuição acentuada no número de glóbulos brancos ) e reações alérgicas.
Além disso, como qualquer medicamento, existe o risco de interações medicamentosas, quando a dipirona é tomada em combinação com outros medicamentos.

Um estudo recente revelou que quase um terço das crianças brasileiras com 12 anos ou menos usa medicamentos. E sendo a dipirona, um dos medicamentos mais comumente usados, tanto em crianças menores de dois anos quanto em crianças mais velhas. Isso destaca a importância de garantir que os medicamentos sejam administrados corretamente e de forma segura para essa população vulnerável.

A automedicação, especialmente em crianças, é preocupante. O uso inadequado de medicamentos pode levar a efeitos colaterais, superdosagem e interações medicamentosas. Além disso, a automedicação pode mascarar os sintomas de uma doença mais grave, atrasando o diagnóstico e o tratamento adequados.

No contexto da dengue, por exemplo, a automedicação pode ser especialmente perigosa, pois o uso de certos medicamentos pode agravar a doença.

É essencial que os pais e cuidadores estejam cientes dos riscos associados à dipirona e outros medicamentos.
A educação sobre o uso seguro de medicamentos e os perigos da automedicação é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar. Além disso, é crucial que os profissionais da saúde estejam atentos ao uso de medicamentos em crianças e forneçam orientação adequada aos pais e cuidadores.

Ao considerar o uso de opióides e outros medicamentos potentes, é vital lembrar que a automedicação e o uso inadequado podem ter consequências graves, especialmente em populações vulneráveis como as crianças. A integração de informações sobre diferentes medicamentos, como a dipirona e os opioides, é importante para fornecer uma visão abrangente dos riscos e benefícios associados ao uso de medicamentos.

O uso do Proteincolla e do Vita Pure nos casos de dores e processos inflamatórios osteoarticulares

No contexto dos opióides, é essencial mencionar duas soluções nutricionais da Nutriscience: o Proteincolla e o Vita Pure. Estes blends têm se destacado na modulação da dor, atuando na reposição estrutural das fibras colágenas do corpo. Embora o foco deste artigo tenha sido os opióides, não poderíamos deixar de mencionar esses produtos inovadores que desenvolvemos.

Em breve, trarei um artigo dedicado à fisiologia da dor, detalhando como o Proteincolla e o Vita Pure atuam na modulação da dor, inflamação e na regeneração tecidual a médio e longo prazo.

Espero que esta leitura tenha sido enriquecedora e contribua para o seu conhecimento. Fique atento para mais insights da Nutriscience em nosso blog!

Fontes:

Estados Unidos querem limitar paracetamol por lesões no fígado-
https://exame.com/ciencia/estados-unidos-querem-limitar-paracetamol-por-lesoes-no-figado/

Medicamentos com Paracetamol – https://www.drogariaspacheco.com.br/medicamentos/Com%20Paracetamol?PS=48&map=c,specificationFilter_138

Intoxicações por Paracetamol: Metabolismo, Mecanismos de Toxicidade e Novas Abordagens da Terapêutica.
https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/42909/1/M_Joana%20Moreira.pdf

Intoxicação por paracetamol – https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-paracetamol

O paracetamol é responsável pelo elevado número de registro de ocorrências de má administração de medicamentos https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/24671/1/TCC%20.pdf

A intoxicação por paracetamol está entre as principais causas de falência hepática no mundo
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/880510/intoxicacao-por-paracetamol.pdf

Fatores clínicos e demográficos associados à mortalidade por dengue na Colômbia: estudo de casos e controles- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33984217/
Prevalência de automedicação no Brasil e fatores associados – https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27982373/

Uso de medicamentos e outros produtos para fins terapêuticos entre crianças no Brasil- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27982372/

Intoxicação por Paracetamol https://ciatox.es.gov.br/Media/toxcen/Aulas/Paracetamol%20CIATox-ES%202021.pdf

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